A África tem realizado grandes avanços ​​no sentido de alcançar as metas de desenvolvimento global das Nações Unidas, tais como expandir a educação primária e promover a luta contra o HIV/Aids, a malária e outras doenças.

Mas o continente ainda está defasado em relação à redução da pobreza extrema e da fome. É por isso que os líderes mundiais se reunirão em Nova York, de 25 a 27  de setembro — a fim de definir uma nova agenda para o crescimento econômico inclusivo.

A Agenda de Desenvolvimento Sustentável Pós-2015, agora chamada Agenda de 2030*, baseia-se em um verdadeiro progresso em três áreas-chave, como mostram estes perfis:

Empoderar as pessoas

Durante décadas, um ciclo vicioso de pobreza e desnutrição fez com que crianças na aldeia senegalesa de Sylla Diongto ficasse menor do que deveria ser. Muitos têm dificuldade na escola. Alguns nunca vão alcançar o seu potencial pleno.

(Usaid/Morgana Wingard)

Hapsatou Kah* está mudando isso. Ela é especialista em agricultura, coordena um programa de pecuária e está melhorarando as perspectivas sanitárias e econômicas de sua comunidade de inúmeras formas.

Empoderada com o treinamento e apoio recebidos do programa Alimentar o Futuro, Hapsatou mostra a seus vizinhos como plantar vegetais mais saudáveis ​​e mais diversificados, partilhar receitas de novos pratos nutritivos e ensinar boas habilidades de higiene.

Em um determinado ponto, a vila teve mais de 50 casos de desnutrição. Agora, diz Hapsatou, “é quase inexistente”.

Construir economias inclusivas

Conforme o povo maasai da Tanzânia se moderniza, ele se depara com um grande obstáculo: quando o sol desaparece, o mesmo acontece com a luz.

(Usaid/Morgana Wingard)

A vida fora da rede elétrica significa que não há interruptores de luz. Aparelhos eletrônicos não funcionam. Não há geladeiras. Mães dão à luz a bebês no escuro; crianças que acordam no meio da noite são alimentadas e têm as fraldas trocadas principalmente na base do toque.

Até recentemente, este era o mundo de Teresia Olotai*. Mas tudo isso mudou quando a eletricidade chegou como parte de um projeto da iniciativa Power Africa. O projeto instalou microrredes de energia elétrica solar para fornecer energia e também uma geladeira, um sistema de purificação de água e um laptop.

Teresia e seus vizinhos usam a geladeira para conservar alimentos e medicamentos. As lâmpadas que alinham seus currais espantam predadores e ladrões. As crianças estudam em suas casas depois da escola.

“A vida dos meus filhos vai ser melhor por causa da eletricidade”, diz Teresia.

Melhorar a sustentabilidade e a resiliência

Durante a maior parte do ano, milhões de pastores etíopes — o povo nômade que se move com seu gado em busca de bons pastos ou água — preocupam-se com o céu.

(Usaid / Morgana Wingard)

Como muitos deles, Dhaki Wako Baneta* enfrentou secas extremas e escolhas difíceis, como por exemplo, se deveria vender suas vacas e sacrificar o potencial de ganhos a longo prazo. Mas, graças a um programa da Usaid, suas vacas proporcionam uma renda saudável em um lugar onde as oportunidades econômicas são severamente limitadas.

Ela coleta o leite de suas vacas e o leite de vários vizinhos e o vende diariamente para um comprador frequente. Como resultado, Dhaki produz mais, transformando seus rendimentos em comida, cuida dos filhos e dos investimentos em mais gado.

Dhaki tem um senso de segurança que nunca teve antes. “Vender para uma pessoa reduziu o ônus da nossa antiga carga de trabalho”, diz ela. “Minha vida está mudando agora, porque eu sou uma presença importante na minha comunidade.”

Estes três indivíduos fizeram sua parte e você pode também. Este site* explica como. E confira a forma como os africanos difundiram uma canção para divulgar a causa.

https://youtu.be/iDhP41MGVCM

* site em inglês