Cientistas americanos estão realizando possíveis descobertas na detecção do câncer e luta contra a doença. Dentre elas estão as mais promissoras:
Existe algum teste mais fácil para detectar o câncer do cólon? O exame de colonoscopia é crucial para a detecção inicial do câncer colorretal, mas alguns pacientes não têm acesso ao procedimento ou o evitam. Um professor do MIT acredita que em breve um paciente poderá ser testado simplesmente ingerindo uma colher de iogurte.
A revista Newsweek explica como Sangeeta Bhatia desenvolveu moléculas sintéticas de bactérias de iogurte que são atraídas por tumores. Se as células cancerígenas estão presentes, as moléculas se dividem e os resultados são detectados na urina do paciente. O processo só foi testado em ratos.
Mas os possíveis benefícios são imensos. Os pacientes que moram longe dos laboratórios de triagem poderiam apenas comer um iogurte e realizar um teste em si mesmos. E, provavelmente, mais pessoas estão dispostas a comer iogurte do que se submeter a uma colonoscopia.
Dá para fazer uma pesquisa sobre seu câncer no Google? No Google pode-se pesquisar quase tudo; por que não o câncer?
O gigante das buscas está desenvolvendo uma pílula com minúsculas partículas magnéticas que percorrem a corrente sanguínea de uma pessoa para caçar células cancerígenas. Um sensor que uma pessoa pode usar no corpo recebe transmissões da pílula com os resultados, que o paciente pode fazer o upload e enviá-los para o seu médico.
A Associated Press informa que a pílula está em fase de ensaios experimentais. Se tudo correr bem, ela poderá melhorar a detecção precoce de vários tipos de câncer.
Encontrar a cura dentro de si As células cancerosas compartilham características com as células saudáveis, o que significa que elas passam despercebidas pelo sistema imunológico. Mas e se o sistema imunológico pudesse ser reprogramado para reconhecer e atacar as células cancerosas?
Os cientistas têm explorado esse conceito, conhecido como imunoterapia, desde os anos 1980. Pesquisadores modificam geneticamente as células brancas do sangue de uma pessoa — as que combatem a doença — para atacar as células cancerígenas. Embora existam dúvidas, alguns especialistas que avaliam ensaios clínicos promissores consideram a imunoterapia um possível caminho para a cura. Em 2013, a revista Science chamou a imunoterapia de a descoberta do ano.
O Centro para a Saúde Global do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos fornece financiamento para pesquisa e formação médica em muitos países de baixa e média renda.